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IPAM promoveu soluções para a emergência climática na COP26

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A COP26, Conferência do Clima da ONU que neste ano aconteceu em Glasgow, na Escócia, foi um dos encontros mais esperados sobre mudanças climáticas dos últimos anos. Era o momento de os países fecharem o “livro de regras” do Acordo de Paris, com detalhes sobre como reduzir globalmente as emissões de gases do efeito estufa.

Além das negociações diplomáticas, havia também uma grande expectativa sobre o encontro da comunidade internacional ligada ao tema, após quase dois anos de enfretamento à pandemia de covid-19. Nesse campo, o IPAM teve grande atuação durante toda a COP26, estimulando o debate sobre soluções que podem ser aplicadas para o Brasil aumentar sua contribuição no combate às mudanças climáticas. “Levamos a ciência para falar sobre degradação florestal e sobre os dilemas climáticos que a agricultura brasileira enfrenta, assim como propostas como o Conserv, que prevê a manutenção dos estoques de carbono em forma de vegetação nativa com estímulo a quem conserva”, explica o diretor-executivo do instituto, André Guimarães.

Outra linha de atuação do instituto durante a conferência foi o apoio dado do Consórcio da Amazônia Legal, que reúne os estados amazônicos em torno do desenvolvimento sustentável. O IPAM, que fornece suporte técnico ao grupo, organizou um espaço específico dentro da conferência para encontros entre governadores, secretários estaduais e atores dos cenários nacional e internacional ligados às mudanças climáticas, além de promover e facilitar eventos e encontros bilaterais. “Foi instrumental e estratégico levar o componente político subnacional para a COP26, e de forma eficaz. O papel dos governos subnacionais no controle das mudanças climáticas é essencial para apresentarmos pautas como bioeconomia e planos de redução do desmatamento para além do governo federal.”

Pluralidade

Ao lado do Instituto Clima e Sociedade e do Instituto Climainfo, o IPAM foi também um dos anfitriões do Brazil Climate Action Hub. Em sua segunda edição, e sempre cheio, o espaço se firmou como a representação do Brasil real, em que a diversidade de ideias, atores e trajetórias é valorizada.

Com uma intensa programação de eventos, o Hub reuniu representantes indígenas, jovens, quilombolas, da periferia, do setor privado, ambientalistas, cientistas e políticos de diferentes matizes. “O Brazil Climate Action Hub é a representação do IPAM e como atuamos: era o espaço em que a sociedade pode se posicionar e dialogar”, diz Guimarães. “Durante toda a COP26, o Hub mostrou o Brasil diverso e verdadeiro, colorido e rico em opiniões, que abraça as diferenças e as transforma em energia positiva. Foi um contraponto ao espaço do governo federal, estéril de pluralidade e debate.”

Todos os eventos do Brazil Climate Action Hub estão disponíveis em www.brazilclimatehub.org.

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